Procon de Santo André encerra ano com 19 mil atendimentos

O Procon da cidade de Santo André, órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Jurídicos, encerrou o ano com 19 mil atendimentos contra 15.465 mil de 2010, ou seja, um aumento de 22,85%. “É um dado muito importante, pois demonstra a credibilidade do consumidor – que está menos tolerante, mais exigente e conhecedor de seus direitos -, junto ao órgão”, explica a diretora Ana Paula Satcheki.

Em relação ao perfil do consumidor, o balanço revelou que as mulheres ainda superam os homens na busca pelos direitos, com registro de 80% do total das reclamações. As consumidoras que mais procuram o Procon para tentar resolver os problemas têm idades entre 31 e 50 anos.  “Os dados revelam que a mulher é muito mais inconformada que o homem. O percentual apurado nos permite concluir dois pontos principais: primeiro, que a consumidora não aceita um não como resposta indo até ao fim para preservar seus direitos. Segundo, é que a mulher está consumindo cada vez mais que o homem”, ressalta Ana Paula.

Na área financeira, as reclamações foram relacionadas ao cartão de crédito, banco comercial e financeiras. Os principais problemas foram cálculo de prestação e taxa de juros, cobrança indevida e contrato (não cumprimento, alteração, transferência, irregularidade, entre outros).





Na área de serviços essenciais, os problemas relacionados à telefonia fixa foram cobrança indevida ou abusiva; dúvida sobre cobrança, valor, reajuste, contrato, orçamento e serviço não fornecido (entrega, instalação, não cumprimento da oferta ou contrato) e os de telefonia móvel a cobrança indevida ou abusiva, dúvida sobre cobrança, valor, reajuste, contrato, orçamento e rescisão ou alteração unilateral do contrato.

No caso de energia elétrica, as principais queixas foram dúvida sobre cobrança, valor, reajuste, contrato, orçamento, cobrança indevida e abusiva, além de serviço não fornecido (entrega, instalação e não cumprimento da oferta ou contrato).

Em se tratando da área da saúde, o principal problema foi relacionado à negativa de cobertura. Também foram registradas queixas sobre não cobertura, abrangência, reembolso e reajuste por alteração de faixa etária.

Na área da habitação, os principais problemas relatados pelos consumidores foram dúvidas sobre cobranças (principalmente taxas), não cumprimento do contrato ou proposta e cobrança de taxa indevida (elaboração de contrato e aferição de idoneidade).

Fonte: SECOM PSA





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