Reforma do PS da Vila Luzita interdita calçada em Santo André

Quem passa pela Rua dos Cocais, esquina com a Avenida São Bernardo do Campo, na Vila Luzita, em Santo André, precisa disputar espaço com os carros ou atravessar a via. Isso porque a reforma no Pronto-Socorro do bairro interditou cerca de 50 metros do passeio público com chapas metálicas.

A via de duas mãos é bastante movimentada, inclusive aos fins de semana. “Domingo tem feira na rua de baixo e isso aqui vira um inferno. Mal dá para tirar o carro da garagem. Atravessar é bem difícil também”, reclamou o aposentado José Batista da Costa, 81 anos.

Segundo ele, alguns pedestres preferem não cruzar a Rua dos Cocais por causa do trânsito e se arriscam a andar na sarjeta. “Aqui é perigoso porque passa caminhão e ônibus o dia todo. O ponto do coletivo fica quase na esquina.”

O gestor de comércio exterior Jackson Henrique de Campos Dias, 27, levou um susto ao desviar justamente de um ônibus quando passava por ali. “Fui caminhar na região e tive de pular às pressas para o outro lado, após ser intimidado pela buzina do coletivo que passava por lá como reservado e vinha em minha direção. Não há preocupação com o pedestre e nem sinalização de aviso. A interdição fica bem na esquina, só dá para ver quando já se está ali.”

De acordo com Costa, a obra na unidade de Saúde começou há cerca de 3 meses. A vizinhança também aponta barulho e poeira no entorno, típicos de construções em andamento. “Quanto a isso, não adianta reclamar. Estão fazendo o trabalho deles e a gente precisa aguentar um pouco”, disse Costa.





A Prefeitura de Santo André foi procurada, mas não se manifestou.

Vizinhos cuidam de praça sem manutenção em Ribeirão

No cruzamento das ruas Maranhão e Pará, no bairro Santa Luzia, na cidade de  Ribeirão Pires, existe uma pequena praça sem nome. Além disso, ela também não recebe manutenção há um bom tempo. O mato cobre o único banco que há no espaço.

Na vizinhança, todos apontam a dona de casa Maria José dos Santos Lima, 74 anos, como cuidadora da praça. Ela e o marido realizam o serviço de poda quando a Prefeitura demora demais para fazer o trabalho. “Moro em frente à praça há 50 anos e já a adotei como minha”, garantiu Maria José.

De tanto se dedicar ao espaço, segundo a dona de casa, a praça receberia o nome da mãe dela. “Mas aí trocou a administração e ninguém falou mais sobre a homenagem.”

Com o mato alto, o lugar parece abandonado, mas Maria José garante que não é. “Quando está tudo aparado, as crianças brincam e os vizinhos conversam no banco. Vou esperar mais um pouco e, se a Prefeitura não aparecer, eu e meu marido pegaremos a máquina e cortaremos tudo”, disse.

A Prefeitura municipal de Ribeirão Pires afirmou que a manutenção da praça consta no cronograma de ações, mas não informou qual é a data em que a poda será realizada no local.

Fonte: Diário do ABC





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